sábado, 29 de janeiro de 2011

A descoberta de um novo planeta com vida

Uma equipa de investigadores destinados à descoberta de novos planetas, liderada por astrónomos da Universidade da Califórnia, anunciaram a descoberta de um planeta com as características semelhantes às do planeta Terra.
Este novo planeta denominado de Gliese 581d (outro planeta descoberto em torno da estrela 581) está situado na “zona habitável do universo” pois tem uma distância perfeita para permitir a existência de água no estado líquido. O autor principal deste novo estudo, Philip von Paris que há modelos a comprovar a existência de água no estado líquido, o que não afasta portanto uma hipótese de habitabilidade.
Gliese 581d tem provavelmente entre três a quatro vezes a massa da Terra e os astrónomos suspeitam ser, como o planeta Terra, um local rochoso e possui uma gravidade suficiente para poder ter uma atmosfera.
A classificação de habitável depende de uma série de factores de entre os quais a presença de água no estado líquido e a presença de uma atmosfera.
                A temperatura média do planeta estimada pelos cientistas é que varia de entre -31 e -12 graus célsius. Esta variação de temperatura está associada a um factor: como este planeta vive ligado à estrela, significa que um lado dele está sempre voltado para a estrela, vivendo um dia eterno, enquanto que o outro lado que está voltado contra a estrela vive em constante e eterna noite. A zona mais habitável da superfície do planeta seria entre a sombra e a luz , com a temperatura diminuindo sobre o lado escuro e aumentando sobre o lado claro.
                Um estudo atmosférico publicado este ano revela que este novo planeta tem um forte efeito de estufa, com grandes quantidades de CO2. Isto vinha a indicar que Gliese 581d seria quente o suficiente para albergar água no estado líquido.

Novos planetas à vista

Telescópio Kepler já descobriu, este ano, sete planetas fora do nosso sistema solar
2010-12-12
O telescópio espacial Kepler, concebido para encontrar planetas do mesmo tamanho da Terra, já encontrou sete exoplanetas, entre os mais de 700 candidatos. São "super-Terras", mais similares a Júpiter, e algumas delas podem ser muito semelhantes ao nosso planeta.

A sonda espacial Kepler é um observatório projectado pela NASA para procurar planetas extrasolares (exoplanetas), ou seja, que orbitam uma estrela que não seja o Sol e, desta forma, pertence a um sistema planetário distinto do nosso. A procura incide sobre planetas de dimensão semelhante ao nosso e que orbitem à volta da sua estrela, a uma distância que lhes permita suportar água no estado líquido.
As estimativas mais recentes indicam que deverá encontrar um planeta em tais condições nos próximos três anos.
O telescópio, que vai estar em actividade até ao final de 2013, deverá observar as cerca de 100 mil estrelas mais brilhantes do céu a fim de detectar alguma ocultação periódica de uma estrela por um dos seus planetas.
O Kepler foi lançado em 6 de Março de 2009 e só no início deste ano começou a enviar os primeiro resultados. Em Janeiro, detectou cinco exoplanetas. (…)
Os primeiros cinco planetas descobertos são consideravelmente maiores do que a Terra, sendo do tamanho de Júpiter, mas muito mais quentes. Nessas condições, é improvável que alberguem vida, tal como a concebemos. Têm temperaturas que podem atingir os 1600 graus, ou seja, demasiado quentes para que exista qualquer tipo de vida conhecida. Os nomes escolhidos são ainda temporários: Kepler 4b, Kepler 5b, Kepler 6b, Kepler 7b e Kepler 8b.
Espera-se que sejam descobertos planetas bem mais frios e de dimensões semelhantes à do nosso planeta.
Posteriormente, o Kepler descobriu mais dois exoplanetas semelhantes a Saturno. Foram ainda encontrados sinais de mais um possível planeta, menor do que Saturno, mas maior do que a Terra.
Um grupo de investigadores, liderado por Matthew Holman, do centro de Astrofísica Harvard Smithsonian, analisou sete meses de dados colhidos pelo Kepler, com observação de mais de 156 mil estrelas. Aos dois novos planetas encontrados deram os nomes de Kepler-9b e Kepler-9c. Os planetas têm períodos de transição de 19,2 e 38,9 dias, respectivamente. Os períodos são instáveis, aumentando ou diminuindo em taxas de 4 minutos e 39 segundos por órbita.
Um planeta único orbita uma estrela de modo periodicamente preciso, mas, no caso dos planetas descobertos, as variações, segundo os pesquisadores, devem-se às fortes interacções gravitacionais entre eles. Levando em conta as suas características gravitacionais e velocidade radial, os autores do estudo sugerem que os dois planetas são corpos de grande massa em órbita de sua estrela, denominada Kepler-9.

2010, um ano repleto de surpresas a nível astronómico

O ano de 2010 foi um grande ano no que conta a descobertas na área de astronomia. Os objectos que foram estudados estavam a alguns paços de nós mas também a muitos anos-luz.
31/12/2010

Em Fevereiro, os cientistas desenvolveram novas técnicas para os detectar e para estudar as suas atmosferas. Graças a intensos estudos do céu com instrumentos acoplados ao VLT, ao Hubble e graças também à sonda Kepler, o número de exoplanetas actualmente conhecidos ultrapassou os 500, cada vez mais se detectam planetas pequenos (e rochosos) e possivelmente perto ou até dentro das zonas habitáveis das suas estrelas-mãe.

Em Março, após anos de viagem e inúmeros problemas, finalmente chegou a Hayabusa! Em Junho, a sonda aterrou no deserto australiano e com ela trouxe partículas do asteróide 25143 Itokawa, também o telescópio mais famoso do mundo, o Hubble, fez 20 anos, e continua a maravilhar-nos com as suas imagens.

Em Abril descobriram-se evidências de água gelada no asteróide 24 Themis.

Em Maio, uma equipa de astrónomos alemães e japoneses descobriu o enxame galáctico mais distante até agora conhecido, a 9,6 mil milhões de anos-luz.

Em Junho foi detectada a presença de moléculas de antracina numa nuvem na direcção de Cernis 52.

Em Julho, foi a vez do Telescópio Espacial Spitzer descobrir fulerenos, moléculas decarbono com a forma de bolas de futebol, também foi noticiada sonda europeia Rosetta, que  passou a pouco mais de 3000 km do asteróide Lutetia, a caminho do seu alvo principal, o cometa Churyumov-Gerasimenko.

 Em Agosto, ao fim de seis anos, um dos rovers da NASA, o Spirit, deixou de ser móvel. Em 2009 ficou preso numa armadilha de areia e durante os meses que se seguiram os cientistas da NASA tentaram a todo o custo libertá-lo. Infelizmente não tiveram sucesso e apenas se moveu para um ângulo apropriado ao combate com o severo inverno marciano que se aproximava, com pouca esperança de sobrevivência. Desde Março que não temos notícias do rover e teme-se que não tenha sobrevivido. No entanto, a equipa planeia, ainda continuar a contactar o rover até Março de 2011. Por outro lado, o rover gémeo, Opportunity, continua saudável e vai estudando características interessantes a caminho do seu destino final, a cratera Endeavour.

Em Outubro pela descoberta de água num segundo asteróide, 65 Cybele.

Em Novembro, a antiga sonda Deep Impact, actualmente com o nome de EPOXI, passa com sucesso pelocometa Hartley 2 e captura imagens espectaculares.

 Em Dezembro, no nosso planeta também foi descoberta uma nova forma de vida, um microorganismo capaz de prosperar e reproduzir-se usando o químico tóxico arsénico em vez do fósforo.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Viagem à Lua - Farsa ou Realidade?

Um pequeno passo para o Homem um grande passo para a Humanidade. (Neil Armstrong)

A descoberta da lua proporcionou a toda a comunidade científica e a toda a humanidade conhecer o astro que mais se aproxima de nós, levando a cabo a insistência na contínua descoberta do Universo que nos rodeia. No século XX a Guerra Fria conduziu a milhares de informações novas acerca do que avistamos no céu, sendo as várias missões soviéticas e norte-americanas as responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico e científico desde então.
Em Abril de 1969 pela primeira vez em toda a história humana, o Homem conseguira visitar a lua. Neil Armstrong, tripulante da missão Apollo 11, foi aquele que pisou o solo lunar pela primeira vez, deixando uma permanente pegada humana que comprova a sua ida à lua. Além disso, foi presenciado em vídeos filmados pelas câmaras da nave (provavelmente protegidas contra as altas temperaturas que lá se farão sentir devido à aproximação ao Sol) o astronauta a colocar a bandeira norte americana na superfície lunar.
Muitos outros factos científicos demonstram a veracidade da visita do Homem ao satélite natural terrestre. No entanto, vários são aqueles que continuam tentando arranjar argumentos contra a descoberta científica que revolucionou a descoberta espacial. Existem imensos artigos que especulam a farsa da visita lunar, dando como argumento principal todo o enredo ter sido filmado num estúdio. Criou-se, portanto, uma “Teoria da Conspiração Espacial”. Ao longo de várias pesquisas realizadas pelos “Cabeças na Lua” deparamo-nos com muitas falsas provas e contra-argumentos científicos acerca desta conspiração. Praticamente todas as provas evidenciadas pelos que não crêem na visita do homem há lua são contraditórias, quando comparadas com toda a matéria científica actual, que podemos consultar em variadas bibliotecas (virtuais ou não).
Aos interessados (tal como nós) pela descoberta espacial aconselhamos a consultar e comparar muitos artigos relacionados com esta matéria, principalmente as eventuais dúvidas que surjam aquando a sua leitura e principalmente aquilo que se argumenta como farsa e o que a ciência já tomou conhecimento e corrige.
Enquanto grupo de jovens investigadores espaciais e 1\interessados que somos, pensamos que todas as provas apresentadas pelos que dizem “a viagem à lua foi uma farsa” não são muito bem esclarecedoras (depois de comparadas com o conhecimento científico), na medida que aparentam ser manipuladas e erradas, conduzindo-nos a afirmar que a “Teoria da Conspiração Espacial”, esta sim, apresentada como uma grande mentira.
O Homem foi à Lua. Caso este dado fosse uma “farsa” nunca teria sido possível obter as informações que possuímos acerca do Universo actual. Como tal, seria, também, de desconfiar das imagens do nosso sistema solar e seus constituintes, bem como do conhecimento científico acerca destes. Deste modo, iria conduzir-nos, também, à desconfiança da nossa presença num Universo tão vasto. Contrariar a passada presença do homem na Lua é ignorar tudo o que se sabe sobre a origem do nosso planeta e de toda a vida que este engloba, levando-nos a questionar a nossa existência, como num passado Aristotélico. Tudo aquilo em que acreditamos e conhecemos voltaria à estaca zero, isto é, aos tempos primitivos da nossa espécie.
Assim, e para responder ao título do artigo por nós escrito, os “Cabeças na Lua” acreditam na veracidade da presença humana na Lua.

Porquê "Cabeças na Lua"?

"Lua" porque nos remete para o Universo, a base do nosso projecto. "Cabeças na Lua" porque este ano lectivo pretendemos entregar a nossa atenção, as nossas cabeças, ao nosso Universo. 

Temos a acrescentar a todos os nossos visitantes que por questões de um melhor bem-estar individual e de grupo os "Cabeças na Lua" adoptaram um novo membro, o Marco Magalhães. Como tal, o nosso logótipo sofrerá uma pequena ou grande alteração. Brevemente será actualizado.